Uma nova mentalidade de alimentação... clic e observe...Uma das discussões deste início de século no Brasil é a liberação ou não da agricultura transgênica em larga escala em nosso pais, apontada por muitos como a única solução para a fome mundial, e por outros como um grande perigo para a biodiversidade.
O fato é que em vários países do mundo já se cultivam os transgênicos principalmente os grãos (soja e milho), e os mesmos estão presentes em vários produtos alimentícios comercializados atualmente, sendo que as maiorias dos países obrigam os produtos transgênicos e seus derivados a serem identificados quanto a sua origem.
Mas o que seriam plantas transgênicas?
São melhoramentos genéticos feitos nos organismos, em geral com objetivo de aumentar a produtividade e imunizar contra pragas.
Os melhoramentos genéticos em espécies vegetais são feitos de duas maneiras: Sem transgênese, o vegetal de interesse é isolado sofre autopolinização, enxerto e tem acasalamento induzido;
Com transgênese, existe a manipulação do gene de interesse, com aplicação de técnicas de fragmentação, replicação, recuperação do gene de interesse para o vegetal alvo.
O principal argumento a favor dos transgênicos seria a sua alta produtividade por área plantada, o que aumentaria a oferta de alimentos para a população, erradicando assim a fome no mundo.
Segundo a Food and Agriculture Organization (FAO), órgão das nações unidas, à quantidade de alimento produzida hoje no mundo é suficiente para banir a fome do planeta uma vez e meia, mas um em cada sete habitantes do mundo passa fome mostrando que o problema da fome não é por falta de alimentos sim devido à desigualdade social.
Outra crítica que é feita é que devido a esta propaganda sobre o “fim da fome” com os transgênicos, os governantes estariam relaxando em relação ao combate da desigualdade social, apostando todas suas fichas no milagre dos transgênicos.
Como vemos, o problema é mais embaixo, e a solução também...
Os defensores dos transgênicos falam que na cultura de transgênicos o uso de inseticida é bem menor pois as plantas seriam mais resistentes aos insetos.
Ledo engano...mais uma iluão sobre os transgênicos, já que as culturas transgênicas seriam imunes a determinados insetos, mas aumentaria o ataque de outras espécies de insetos, e no final das contas se acabaria usando a mesma quantidade de inseticida que a cultura não transgênica.
Existem também hipóteses que os transgênicos afetariam a biodiversidade, através da monocultura e substituição da vegetação nativa, os defensores dos transgênicos falam que estes prejuízos a biodiversidade ainda não estão mensurados e que não seriam maiores que os já causados pela agricultura comercial não transgênica, com vantagens para os transgênicos, pois produziriam mais grãos por hectares plantados.
Cabe a população exigir que o governo estabeleça meios de controles e acompanhamentos destes produtos e também garantir a manutenção da nossa biodiversidade impondo regras sobre o uso destas plantas, e fomentando pesquisas nesta área para que não fiquemos nas mãos de empresas transnacionais tais como Syngenta, Bayer, Basf, Monsanto e Dow, que sozinhas possuem perto de 80 % das patentes das plantas transgênicas no mundo, formando assim um oligopólio que pode ser extremamente perigoso.
O Brasil é o segundo maior produtor transgênico mundial, com seus quase 30% milhões de hectares, apenas atrás dos Estados Unidos, de acordo com o Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações de Agribiotecnologia (ISAAA).
Mas seguindo exatamente a tendência contrária,
as fazendas orgânicas têm aumentado suas colheitas.
O método, antigamente conhecido por sua produção semimanual utilizada apenas por pequenos empresários, agora está sendo utilizado por grandes produtores.
Por todo o país, empreendedores orgânicos têm unido esforços para aumentar as áreas cultivadas e suas vendas ao redor do mundo. Nos últimos quatro anos, o faturamento aumentou 366,3%, de acordo com dados da Organics Brasil, um programa que une 74 empresas em 14 estados. A Organics Brasil prevê um crescimento de 15% em 2010.
Os produtos também se tornaram populares mundialmente.
O crescimento causou a regulamentação da indústria.
Os produtores têm até dezembro para serem certificados pelo Ministério da Agricultura. Demais certificações, de institutos privados, ainda serão válidas, mas apenas se estiverem credenciadas junto ao ministério.
Conclusão... Vamos procurar mais por estes produtos...enfatizar a necessidade de usar um produto mais natural, é bom para todos...
“Pois sendo um processo agrícola que não agride o meio ambiente e, perpetuando o mesmo como modelo, podemos realmente melhorar a economia brasileira e tornar o país sustentável”.
O fato é que em vários países do mundo já se cultivam os transgênicos principalmente os grãos (soja e milho), e os mesmos estão presentes em vários produtos alimentícios comercializados atualmente, sendo que as maiorias dos países obrigam os produtos transgênicos e seus derivados a serem identificados quanto a sua origem.
Mas o que seriam plantas transgênicas?
São melhoramentos genéticos feitos nos organismos, em geral com objetivo de aumentar a produtividade e imunizar contra pragas.
Os melhoramentos genéticos em espécies vegetais são feitos de duas maneiras: Sem transgênese, o vegetal de interesse é isolado sofre autopolinização, enxerto e tem acasalamento induzido;
Com transgênese, existe a manipulação do gene de interesse, com aplicação de técnicas de fragmentação, replicação, recuperação do gene de interesse para o vegetal alvo.
O principal argumento a favor dos transgênicos seria a sua alta produtividade por área plantada, o que aumentaria a oferta de alimentos para a população, erradicando assim a fome no mundo.
Segundo a Food and Agriculture Organization (FAO), órgão das nações unidas, à quantidade de alimento produzida hoje no mundo é suficiente para banir a fome do planeta uma vez e meia, mas um em cada sete habitantes do mundo passa fome mostrando que o problema da fome não é por falta de alimentos sim devido à desigualdade social.
Outra crítica que é feita é que devido a esta propaganda sobre o “fim da fome” com os transgênicos, os governantes estariam relaxando em relação ao combate da desigualdade social, apostando todas suas fichas no milagre dos transgênicos.
Como vemos, o problema é mais embaixo, e a solução também...
Os defensores dos transgênicos falam que na cultura de transgênicos o uso de inseticida é bem menor pois as plantas seriam mais resistentes aos insetos.
Ledo engano...mais uma iluão sobre os transgênicos, já que as culturas transgênicas seriam imunes a determinados insetos, mas aumentaria o ataque de outras espécies de insetos, e no final das contas se acabaria usando a mesma quantidade de inseticida que a cultura não transgênica.
Existem também hipóteses que os transgênicos afetariam a biodiversidade, através da monocultura e substituição da vegetação nativa, os defensores dos transgênicos falam que estes prejuízos a biodiversidade ainda não estão mensurados e que não seriam maiores que os já causados pela agricultura comercial não transgênica, com vantagens para os transgênicos, pois produziriam mais grãos por hectares plantados.
Cabe a população exigir que o governo estabeleça meios de controles e acompanhamentos destes produtos e também garantir a manutenção da nossa biodiversidade impondo regras sobre o uso destas plantas, e fomentando pesquisas nesta área para que não fiquemos nas mãos de empresas transnacionais tais como Syngenta, Bayer, Basf, Monsanto e Dow, que sozinhas possuem perto de 80 % das patentes das plantas transgênicas no mundo, formando assim um oligopólio que pode ser extremamente perigoso.
O Brasil é o segundo maior produtor transgênico mundial, com seus quase 30% milhões de hectares, apenas atrás dos Estados Unidos, de acordo com o Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações de Agribiotecnologia (ISAAA).
Mas seguindo exatamente a tendência contrária,
as fazendas orgânicas têm aumentado suas colheitas.
O método, antigamente conhecido por sua produção semimanual utilizada apenas por pequenos empresários, agora está sendo utilizado por grandes produtores.
Por todo o país, empreendedores orgânicos têm unido esforços para aumentar as áreas cultivadas e suas vendas ao redor do mundo. Nos últimos quatro anos, o faturamento aumentou 366,3%, de acordo com dados da Organics Brasil, um programa que une 74 empresas em 14 estados. A Organics Brasil prevê um crescimento de 15% em 2010.
Os produtos também se tornaram populares mundialmente.
O crescimento causou a regulamentação da indústria.
Os produtores têm até dezembro para serem certificados pelo Ministério da Agricultura. Demais certificações, de institutos privados, ainda serão válidas, mas apenas se estiverem credenciadas junto ao ministério.
Conclusão... Vamos procurar mais por estes produtos...enfatizar a necessidade de usar um produto mais natural, é bom para todos...
“Pois sendo um processo agrícola que não agride o meio ambiente e, perpetuando o mesmo como modelo, podemos realmente melhorar a economia brasileira e tornar o país sustentável”.
Oi, Zininha:
ResponderExcluirA Teia tem mesmo esse objetivo de discutir temas polêmicos, e exigir a verdade.
O desenvolvimento precisa ser de forma sustentável, pois de nada adianta construir de um lado e destruir do outro.
A questão dos transgênicos tem um lado criminoso e cruel, que não tem sido discutido, por não interessar a governos e indústrias produtoras de sementes.
Trata-se do fator que motivou a pesquisa dessas sementes, e como as indústrias utilizam suas patentes para prejudicar os pequenos agricultores.
Nos Estados Unidos já correm na justiça inúmeros processos contra os pobres pequenos fazendeiros que tiveram suas plantações contaminadas pelo DNA dos transgênicos, levados ao sabor dos ventos. Os donos das patentes querem receber pelos direitos de uso de suas patentes, pelo fato das safras apresentarem a presença do DNA modificado nos frutos colhidos. Que absurdo!
O nosso papel é denunciar, e alertar para que todos leiam, antes de tirar conclusões.
A internet tem muito material que nos permite ficar a par do que está acontecendo por trás do que a imprensa revela.
Parabéns pela sua postagem, incentivando a busca da verdade.
Um abraço.
Gilberto.
Sabe o que me preocupa?
ResponderExcluirQuando uma "nova-novidade" é lançada, todos mergulham "de cabeça" e, só depois, vão estudar profundamente o assunto. Assim foi com usinas nucleares, lâmpadas econômicas e transgênicos.
Não se conhece a fundo as consequências desses usos e abusos, não é mesmo ?
Hoje, pesquisando para fazer a postagem, fui ler sobre forno de microondas. Eu não tenho, não comprei por não entender exatamente do que se trata. E hoje leio coisas sérias e perigosas sobre o seu uso.
Mas, praticamente todas as pessoas que eu conheço usam ! Saberão elas o que estão usando ?
Beijo
Olá, querida Zininha
ResponderExcluirHoje vou recortar algo que vc falou que me tocou, mais profundamente, o coração...
"...um em cada sete habitantes do mundo passa fome mostrando que o problema da fome não é por falta de alimentos sim devido à desigualdade social".
Acabei de fazer uma refeição...
Pena que uma andorinha só não faz verão... mas somos muitos,entretanto,no mundo a lutar pelo não desperdício... para que não falte na mesa do irmão...
Bjm e tenhamos força para lutar pelo direito do que não tem...
Muita paz pra vc, querida.
Oi Zininha!
ResponderExcluirEstá sendo fundamental participar da Teia Ambiental e me aprofundar mais em assuntos como este, de suma importância para todos e faço questão de divulgar.
É bem tentador acabar com a fome do mundo com transgênicos, mas que espécie estaríamos criando para habitar nosso planeta?
Não haveriam mortes por fome, o que é inaceitável, mas teríamos tempo de reverter a situação antes que seja tarde, se é que são reversíveis?
Pesquisando sobre os transgênicos eu vi como o assunto é novo e cheio de perguntas e dilemas.
Enfim, eu sou a favor do natural.
Sou mais uma bananinha da roça do que as que compramos na cidade que nunca fica madura e nem doce...
Eco-saudações a todos
Viva o natural!!
ResponderExcluirOie..um pouquinho adiantada.. vim te dar os parabéns e dizer que tem um cartão pra vc no toque
ResponderExcluircom carinho
san
Oi Zininha,
ResponderExcluirsó agora postei minha participação.
Vim ler a sua e avisar da minha.
Vc tocou um ponto fundamental: a fome no mundo!
Mas é falso pretexto dos a favor da modificação genética! Não há falta de alimentos no mundo, há apenas incorrecta distribuição. É um pouco como a riqueza...o dinheiro e o trabalho chegam pra todos se forem bem divididos. Mas há sempre uns que comem em excesso, estragam e só vêem lucro, e outros que passam fome!
É a globalização da pobreza através da globalização da economia.
Gostei da sua prestação.
Mais um momento para reflectir em torno dos OGMs. Todos nós, dentro da Teia contribuimos com algo que o outro deixou por focar, por isso é tão enriquecedor vistarmos os artigos todos.
Beijinhos, obrigada pelos ensinamentos.
Rute