quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Meus primeiros selinhos... uau...obrigada....


Este selinho tão gracioso, ganhei da Cris do
canto de contar um conto
mas...como fui desatenta, nem tinha visto!

Adorei minha querida!

Ofereço os dois a todas as indicadas.

Ah...cliquem nos nomes e acessem
estes cantinhos lindos... cheinhos de luz!



As regras:
1- Publicar o selinho e indicar o blog que o repassou.
Mônica... do blog...
http://mimosquintaldasrosas.blogspot.com/



2- Escrever 10 palavras que qualifiquem meu blog:

Magia
Amor
Família
Cor
Flores
Beleza
Amizade
Expontaneidade
Natureza
Meiguice

3- Indicar 10 blogueiros que fazem tudo
ficar um show. São esses:

Lúcia


Vivian


Sheila


Ane


Cris


Magia da Inês


Norma Villares


Flora


Carmen


Rosan



Obrigada amiga Mônica... você é um mimo!


Logo vou fazer visitinhas... me aguardem,beijos.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O apanhador no campo de centeio...







HTML clipbo

O Apanhador No Campo de Centeio', de J. D. Salinger



O que faz com que um livro narrando acontecimentos quase banais,

passados com um adolescente que nada tem de extraordinário,

transforme-se numa deliciosa narrativa de vida...



Diria que só os que leram O Apanhador no Campo de Centeio,

do escritor americano J.D. Salinger, é que podem dizer com certeza.



Este livro foi publicado em 1951, eu nem tinha nascido... imaginem...

Pois é, esta "novela", pode-se dizer assim, de Salinger,

é uma obra de arte da literatura norte-americana;

que mostra a longa estrada que os jovens trilharam e trilham

para provar que têm um lugar no mundo em que vivem..



É sem dúvida um livro atualíssimo...

O Apanhador é um livro que recomendo...

Provavelmente se você gosta de ler... já ouviu alguma alusão ao livro.



O Apanhador narra um fim-de-semana na vida de Holden Caulfield,

jovem de 17 anos vindo de uma família rica de Nova York.

Holden, é um aluno de um internato para rapazes,

depois de ter sido reprovado em quase todas as matérias

volta para casa mais cedo... era inverno...



Na volta para casa vai se preparando para enfrentar a família,

Holden vai refletindo sobre tudo o que já viveu,

embora muito pouco tenha vivido... tenta enxergar alguma luz para seu futuro.

Antes de enfrentar os pais, procura pelas pessoas que lhe são caras

seu professor, a namoradinha, enfim...e tenta se aconselhar...



E aí vai...não é trágico, ou dramático, a história começa assim,

um adolescente voltando para casa... tentando se relacionar com a família.



A grande magia de O Apanhador é justamente esta:

embora seja uma história de e, para adolescentes,

onde o universo próprio dos jovens foi estudado a fundo

e exposto de maneira absolutamente natural,

sem nenhuma outra pretensão...



As idéias, conceitos, bobeiras, burrices, falta de juízo, enfim,

toda a "loucura" de ser jovem, nunca tinham sido traduzidos

de uma maneira tão profundamente sintonizada com a realidade.



Vale lembrar que antes de O Apanhador,

pode ser difícil de acreditar, mas há 50 anos os jovens

e sua maneira de pensar, suas idéias próprias e suas aspirações

não eram levados a sério pelos adultos de forma alguma...



Quem foi jovem nesta época lembra bem...

Ser jovem, nos anos pré-Elvis Presley,

era apenas esperar deixar de ser criança e passar a ser o "homem feito",

e todos queriam que passasse logo... sem traumas...



E claro que todos tinham seus anseios, seus sonhos e suas preocupações

mas, eram ignoradas pelos mais velhos.

O Apanhador, veio ajudar a tornar a sociedade mais atenta para o que é ser jovem.



O livro marcou época por seu uso ousado de gírias,

e expressões e referências não recomendadas

que andavam na boca da rapaziada da época.



Salinger colocou em Holden Caulfield, de forma realista e convincente,

tudo o que se passa na cabeça de um rapaz de 17 anos:

tais como: as preocupações com o futuro,

a incerteza de todo o mundo que passa por esta fase

a descoberta do sexo oposto...enfim

tudo de uma maneira que nunca havia sido vista antes,

com liberdade de expressão... muita inteligência

e muito jeito de proximidade com o universo jovem.



O livro é literatura indispensável ainda hoje...

leve e ágil, próprio para gente jovem,

mas que os mais velhos adoram também.





Depois de vender 15 milhões de exemplares e virar uma celebridade mundial,

Salinger - notoriamente tímido e

agressivamente modesto em relação a seu talento -

primeiro isolou-se em uma casa no topo de uma montanha,

em uma cidadezinha de mil habitantes.

Depois foi diminuindo o ritmo de produção até cortar qualquer contato com a mídia.

Não concede entrevistas, não se deixa fotografar

e nunca permitiu que nenhum dos seus livros fosse adaptado para o cinema...

imagino como ficaria fantástico a história de Holden no cinema...



Ainda falando de Holden Caulfield,

ele que foi o precursor do mito da juventude rebelde...

Toda a sua luta é para preservar os valores que ele acha verdadeiros e sinceros.



O livro foi citado por personagens célebres ao longo dos anos, em filmes e outros livros.



Citações do livro por aí afora:



Além da música Who Wrote Holden Caulfield? (Kerplunk!, de 1992),

o Green Day faz referências a Holden Caulfield nos cinco álbuns da banda.



A letra de In Hiding, do Pearl Jam, fala sobre tentar achar a casa de Salinger.



Quando perguntaram a Mark Chapman por que ele matara John Lennon, disse: "Leia O Apanhador no Campo de Centeio e você descobrirá porque o fiz. Esse livro é meu argumento".



Em uma referência a Chapman, o filme Teoria da Conspiração traz Mel Gibson no papel de um lunático que compra todas as cópias de O Apanhador... que consegue encontrar, sem nunca ter lido o livro.



A Disney tem um projeto de produzir uma versão animada de O Apanhador... com um pastor alemão como Holden Caulfield... (que Deus nos livre e o santo Salinger proiba todo esse lixo!).



A banda americana The Caulfields.



A cantora Lisa Loeb fundou a banda Nine Stories, título de um dos livros de Salinger.



e por aí vai...



Boa leitura a todos!

Sou louca por Asteraceae... mas podem chamar de margaridas...



Nome comum: Margarida
Família: Asteraceae
Nome científico: Bellis perennis L
Floração: de Março a Novembro


Quem diria que uma das flores mais populares de nossos jardins,
a margarida, pertencente à família Asteraceae ,
e, portanto, parente dos girassóis,
crisântemos, entre outras,
não é uma só flor,
mas a reunião de muitas flores...


Áster significa estrela em latim,
e é por causa da distribuição de suas flores,
que lembra o astro, que as margaridas
e as outras flores de sua família levam este nome científico.



Há, na margarida, inúmeras flores muito pequenas,
que crescem bem próximas, uma ao lado da outra,
sobre uma mesma estrutura.

Esse conjunto de flores é chamado,
entre os pesquisadores, de inflorescência.

Para o tipo de inflorescência particular das margaridas
pequeninas flores, que funcionam perfeitamente
crescendo juntas parecendo uma única flor
os botânicos dão um nome especial:
pseudanto (pseudo = falso; anthos = flor), ou seja, falsa flor.



Tente examinar a falsa flor da margarida
aproximando-se bem dela.

Você verá que há ali reunidas dois tipos de flores:
umas formam o miolo amarelo,
enquanto as outras formam a borda esbranquiçada.

Mas não pense que elas crescem assim juntas
apenas para que possamos admirar sua união.

Essas flores têm funções biológicas importantes quando unidas,
como a de produzir néctar, atrair polinizadores,
além de gerar e receber pólen.
Para isso, se dividem para desempenhar essas diversas “tarefas”.


Muitas começam a desabrochar
das extremidades em direção ao centro,
assim, enquanto as flores da periferia estão na fase feminina
durante a qual são capazes de receber pólen,
as flores mais centrais estão na fase masculina
na qual liberam seu próprio pólen.

Agora que já sabemos um pouco mais
sobre as flores da margarida,
que tal viver um dia de botânico
e analisar mais de perto ainda essa flor?

Para isso, você vai precisar somente de uma lupa
e de um pouco de paciência.



Tente separar e contar as flores da margarida
e identificar os dois tipos de flores que formam sua inflorescência.

Saiba que as margaridas e tantas outras flores
de sua família ainda guardam muitos segredos
que os botânicos estão tentando desvendar.

Quem sabe você se apaixona por uma margarida com eu!


Sou louca por margaridas...



Uma semana linda e cheia de flores a todos!


sexta-feira, 25 de setembro de 2009

A flor amarela...

ORQUÍDEA

HTML clipboardEsta é uma lenda sobre a flor amarela num jardim.
Ela floresce uma vez só por ano então murcha e cai.

CHUVA DE OURO

Quando um visitante entrou no jardim,
ouviu reclamações de todos os lados.
A mangueira manifestou
imaginem...queria ser uma palmeira.

ACÁCIA IMPERIAL

- Por que?
Perguntou o visitante.

— Porque a árvore toda é útil ...
o fruto, as folhas, os galhos e até o tronco,
enquanto em mim, mangueira
somente o meu fruto é de utilidade.

A palmeira invejava a mangueira
por ter seus frutos exportados.

Todas as plantas tinham inveja umas das outras.
O visitante escutou todas as reclamações,
até que avistou a pequena flor amarela.

AMOR PERFEITO

— Por que você não está reclamando
como as outras plantas?

— A flor então respondeu:
Eu costumava a olhar para o coqueiro
e invejava suas folhas ao vento.
Tinha o desejo de produzir frutos
suculentos como as mangas.

Então pensei; se Deus quisesse que eu fosse
como a mangueira e a palmeira,
ele teria me criado igual a elas.
Mas sabe Deus porque me fez assim:
uma flor amarela?

BRINCO DE PRINCESA

Porque ele queria que eu realmente fosse uma flor.
Então o que eu posso fazer?

Apenas é ser a melhor, a mais bela

a mais perfumada flor amarela de todas.

A RAINHA DAS FLORES

Felizes dias a todos!




quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Tempo de renovação... primavera no ar!


...A primavera chegou...

mesmo que poucos a recepcionem ou lhe façam festa
nem acredite no calendário,
nem possua jardim para recebê-la.

O sol, mais forte... vai marcando outras sombras;
e os habitantes da mata, essas criaturas naturais
que ainda circulam pelo ar e pelo chão,
começam a preparar sua vida para a primavera que chega.

Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra,
nesse mundo confidencial das raízes,
e sons sutis acordarão as cores e os perfumes
e a alegria de nascer, no espírito das flores.

Há bosques de rododentros
que eram verdes
e já estão todos cor-de-rosa... roxinhos, lilázes...

Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar
os trinados tradicionais de sua nação...

Pequenas borboletas brancas e amarelas
apressam-se pelos ares, — e certamente conversam:
mas tão baixinho que não se entende.

Primaveras mais que esperada,
depois do branco acinzentado do inverno,
quando as flores de maio, junho, julho
inauguram suas flores, alegremente,
e nossos olhos procuram no céu o raio de sol morno.

A primavera chega...
A vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita
para as festas da sua perpetuação...tudo se renova.

Algum dia, talvez, nada mais será assim.
Algum dia, talvez, os homens não terão mais a primavera.
E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos,
Se existirem!

Enquanto há primavera, esta primavera natural,
prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos,
escutemos estas vozes dos que andam nas árvores,
caminhemos por estes caminhos enfeitados
de manacás roxos e brancos, de rosas silvestres...
e os lírios... olhai os lírios do campo... lindos!

As camélias ainda em botão, mas já exalam sutil perfume.
E flores agrestes acordam com um frescor só delas.

Saudemos a primavera, dona da vida... este fio tão tênue!

Felizes dias de primavera a todos!



quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Schlumbergera truncata...mas pode me chamar, Flor de Maio...


Nome Científico: Schlumbergera truncataSinonímia:
Epiphyllum truncatum, Zygocactus truncatus
Nome Popular: Flor-de-maio, cacto-de-natal,
cacto-da-páscoa, flor-de-seda

Família: CactaceaeDivisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

Um dos cactos mais apreciados e difundidos,
a flor-de-maio, floresce em pleno outono,
o que lhe confere o nome de flor-de-natal no hemisfério norte.


Por este motivo é bastante comercializada
nestas época para presente.



Seu caule é formado de várias partes
que podem ser destacados para formar novas plantas.


A cada ano, após a floração, formam-se novos artículos
que serão os responsáveis pela próxima florada.



Suas flores delicadas, grandes e brilhantes,
podem ser rosas, brancas, laranjas e vermelhas
e atraem beija-flores... muitos beijaflores...

Cuidados especiais:

Enquanto possui flores, a terra deve receber adubos e regas semanais, ou duas vezes por semana, e depois, quando termina sua floração, as Flores-de-Maio entram em um período de dormência, durante o qual precisam ser regadas apenas a cada dez dias e mantidas em terra simples, sem adição de adubos, mas nessa época precisam de muita luminosidade, ao contrário do período de sua floração, devendo, portanto, ser mantidas no interior da casa apenas quando houver flores.

Curiosidade:

As Flores-de-maio são plantas naturais de regiões específicas nas florestas ao norte do Estado do Rio de Janeiro e tem atraído encantados e fascinados observadores de vários lugares do mundo.

Uma linda e feliz estação das flores...


segunda-feira, 21 de setembro de 2009

FLAMBOYANTS .. MAIS QUE UMA ÁRVORE! ...UMA CIDADE PARA MUITOS SERES...



HTML clipboardCerta vez uma professora levou seus alunos
até os jardins do colégio para lhes falar sobre a natureza.

Aproximou-se de um flamboyants, cheiinho de flores,
e perguntou aos alunos que árvore era aquela.
Alguns, disseram que era uma árvore, apenas.


Outros, que aquela árvore era um flamboyants simplesmente.

Uma menina falou que os flamboyants só servem
para fazer sujeira na calçada, quando derrubam as flores.


Um garoto disse que seu pai havia cortado um, recentemente,
pois suas raízes racharam o muro de seu quintal.

Mas Pedrinho, menino de alma sensível,
começou dizendo que via ali muito mais que uma árvore.



Disse:
Vejo flores, belíssimas
...sinto até seu suave perfume...
sinto a seiva correndo em seu caule e galhos
...sinto que a vida flui.... magnificamente...
Percebo a sombra generosa que as folhas nos propiciam.

Imagino ainda, algumas até podemos ver,
as muitas vidas
que encontram guarida neste flamboyants,
como liquens, musgos, pequenas bromélias, insetos, pássaros
...e outras tantas formas de vida que nem podemos ver...




"Eis o que percebo, professora"
falou Pedro, com a espontaneidade
de um pequeno-grande poeta.


A educadora, ainda embevecida com a aula
que acabara de receber, falou:
você tem razão, Pedro.
"Definir este pequeno universo
simplesmente como uma árvore,
é matar toda a sua grandeza e majestade."


É esta também a minha conclusão,
existem pessoas que não percebem
os flamboyants floridos em praças, bosques
certamente são pessoas muito ocupadas e vêem
no observar a natureza, algo que as fazem perder tempo...
...creditam a esta introspecção... algo como sem importância.

Tem pessoas que definem flores e folhas suas sementes

apenas como sujeira indesejável.



Outras preferem cortar árvores de dezenas de anos,

para que não rachem seus muros e calçadas de cimento.

Existem também aquelas para as quais

os flamboyants representam algum lucro...

Cortados, poderiam oferecer madeira

para lenha ou se transformar em belos móveis.

E há aquelas pessoas, como o pequeno Pedro,

que vêem muito mais que uma simples árvore.

...Vêem Deus... seu Criador, na majestosa obra da natureza.




...Sinto-me parte da natureza...e nela...
...procuro passar a maior parte de minhas horas...
...e cada árvore que encontro, cada flor...
eu agradeço a Deus a ventura de tê-las conhecido.

SAUDADES DE MUITOS FLAMBOYANTS
QUE PASSARAM NA VIDA
LINDOS COMO ELES SÓ!
Com esta árvore belíssima,
hoje que é dia da árvore saúdo a Primavera...
e lhe desejo boas vindas!

Que ela traga renovação e esperança.


Flamboyants fotografei em Guarujá, SP,Brasil.


quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Orquídeas... uma lenda de amor!



As orquídeas são flores belíssimas, mas de trato difícil e são a motivação de muitos cultivadores de flores e a elas está ligada uma lenda de amor e paixão.


Na cidade Chinesa de Anam existia uma formosa jovem chamada Hoan-Lan que se divertia a deixar-se amar, desprezando depois todos os que lhe prestavam o seu amor, levando mesmo muitos homens ao suicídio, devido à sua frieza e desprezo.


A determinada altura, um poderoso deus decidiu que Hoan-Lan tinha ido demasiado longe e castigou-a. E o castigo foi fazer com que a jovem volúvel se apaixonasse perdidamente pelo formoso Mun-Say, sem que este lhe prestasse a mais pequena atenção.


Hoan-Lan procurou o deus da montanha de Tan-Vien e implorou-lhe ajuda, mas este estava tão zangado que a mandou embora.


À saída da gruta, Hoan-Lan encontrou uma bruxa de pés de cabra que lhe ofereceu a vingança contra Mun-Say, a troco da alma da jovem.


Hoan-Lan aceitou o contrato e a bruxa fez um feitiço com uma folha de palmeira e enterrou-a, pronunciou umas palavras desconhecidas e desapareceu.



Passados uns dias, Hoan-Lan viu ao longe seu adorado Mun-Say e correu para ele, mas quando se preparava para o abraçar, o jovem transformou-se numa árvore de ébano.


Nesse momento apareceu a bruxa e disse-lhe que esta era a vingança prometida que não lhe permitia a ele amar mais ninguém. Hoan-Lan suplicou que o feitiço fosse desfeito mas a bruxa não lhe deu ouvidos.


Chorando junto do amado, ali ficou durante muito tempo até que despertou a compaixão de um deus que, colocando um dedo na sua testa a perdoou, transformando-a numa flor antes que a bruxa lhe retirasse a alma.


No entanto, concedeu-lhe que não se separasse do seu amado, vivendo da seiva da árvore. Enquanto falava, a jovem ia-se transformando, enrolando-se os braços na árvore, numa derradeira súplica.


E foi assim que apareceu a primeira orquídea, segundo a lenda de Anam.



Fotos by Zininha...Orquídeas do jardim do meu condomínio, onde o amor é o ingrediente que faz toda a diferença...

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Primeiro capítulo... O Simbolo perdido...para dar mais vontade ainda!

O elevador Otis que sobe o pilar sul da Torre Eiffel estava a transbordar de turistas. Dentro do atravancado ascensor, um austero homem de negócios de fato engomado olha para baixo, para o rapaz a seu lado.

- Estás pálido, filho. Devias ter ficado no chão.

- Eu estou bem… - respondeu o rapaz, lutando para controlar a ansiedade. - Saio no próximo piso. Não consigo respirar.

O homem inclinou-se mais. - Achei que nesta altura já terias conseguido ultrapassar isso. - Disse, afagando afectuosamente a face da criança.

O rapaz sentiu-se envergonhado por desapontar o pai, mas mal conseguia ouvir devido ao zumbido que sentia nos ouvidos. Não consigo respirar. Tenho de sair desta caixa!

O ascensorista estava a dizer qualquer coisa tranquilizadora sobre os pistões articulados do elevador e a sua construção de ferro pudelado. Muito abaixo deles, as ruas de Paris expandiam-se em todas as direcções. Estamos quase lá, disse o rapaz para si próprio, esticando o pescoço para olhar para a plataforma de saída. Aguenta.

Enquanto o elevador subia fortemente inclinado em direcção à varanda panorâmica superior, o poço começou a estreitar e as suas barras maciças a contraírem-se de modo a formarem um apertado túnel vertical.

- Pai, acho que não -

De repente, um estalido nítido ecoou por cima das cabeças deles. A cabina moveu-se abruptamente e ficou inclinada de forma estranha para um dos lados. Cabos partidos começaram a baloiçar em redor da cabina como cobras. O rapaz agarrou-se ao pai.

- Pai!

Os olhares deles encontraram-se durante um segundo aterrorizador.

Depois o chão caiu.

Robert Langdon endireitou-se de um salto no seu banco de pele macia, despertando do seu sonho semiconsciente. Estava sozinho na enorme cabina do Falcon 2000EX privado que abria caminho através da turbulência. Lá atrás, os dois motores Pratt & Whitney roncavam regularmente.

- Mr. Langdon? - ouviu-se no intercomunicador por cima da sua cabeça. - Estamos a fazer a aproximação final.

Langdon sentou-se direito e enfiou as notas que tinha vindo a ler de novo na sua pasta de cabedal. Estava a meio de uma revisão da simbologia maçónica quando a sua mente começou a divagar. Langdon suspeitava que a divagação sobre o seu falecido pai tinha sido causada pelo convite inesperado do seu mentor de há muito, Peter Solomon.

O outro homem que eu não quero desapontar nunca.

O filantropo, historiador e cientista de cinquenta e oito anos tinha tomado Langdon sob a sua protecção trinta anos atrás, preenchendo, em muitos aspectos, o vazio deixado pela morte do pai de Langdon. Apesar da influente dinastia familiar do homem e da sua imensa riqueza, Langdon tinha encontrado humildade e calor humano nos suaves olhos cinzentos de Solomon.

Do lado de fora da janela o sol já se tinha posto, mas Langdon conseguia ainda descortinar a silhueta do maior obelisco do mundo, erguendo-se no horizonte como o ponteiro de um antigo gnómon. O obelisco de 170 metros e faces de mármore marcava o coração da nação. Em redor do pináculo a geometria meticulosa das ruas e dos monumentos irradiava para o exterior.

Mesmo do ar, Washington D.C., exalava um poder quase místico.

Langdon amava esta cidade e, quando o jacto tocou o chão, sentiu uma excitação crescente em relação ao que o esperava. O jacto estacionou num terminal privado algures na enorme extensão do Aeroporto Internacional Dulles e parou.

Langdon arrumou as suas coisas, agradeceu aos pilotos e saiu do luxuoso interior do avião para a escada desdobrável. Sentiu o ar frio de Janeiro como libertador.

Respira, Robert, pensou, apreciando os espaços abertos.

Um manto de nevoeiro branco cobria a pista e Langdon teve a sensação de que estava a pisar uma marisma ao descer para o enevoado alcatrão.

- Olá! Olá! - uma voz cantada, britânica, gritava do outro lado do alcatrão. - Professor Langdon?

Langdon levantou os olhos e viu uma mulher de meia-idade com um crachá e uma plaqueta a avançar apressada na sua direcção e a acenar simpaticamente enquanto ele se aproximava dela. Debaixo de um elegante chapéu de lã tricotada assomava o cabelo louro encaracolado. - Seja bem-vindo a Washington, professor!

Langdon sorriu. - Muito obrigado.

- O meu nome é Pam e sou do serviço de apoio aos passageiros. - A mulher falava com uma exuberância que era quase perturbadora. - Se fizer o favor de me acompanhar, professor, o seu carro está à espera.

Langdon seguiu-a através da pista em direcção ao terminal Signature, o qual estava rodeado por brilhantes jactos privados. Uma praça de táxis para os ricos e famosos.

- Detesto embaraçá-lo, professor - disse a mulher num tom envergonhado -, mas o senhor é o Robert Langdon que escreve livros sobre símbolos e religião, não é?

Langdon hesitou e depois assentiu.

- Bem me parecia! - disse ela, exultante. O meu grupo de leitura leu o seu livro sobre o feminino sagrado e a igreja! Que delicioso escândalo que esse livro causou! O senhor gosta de meter a raposa dentro do galinheiro!

Langdon sorriu. - A verdade é que a minha intenção não era causar escândalo.

A mulher pareceu perceber que Langdon não estava na disposição de discutir a sua obra. - Peço desculpa. Olhe para mim, aqui a papaguear. Imagino que o senhor provavelmente está cansado de ser reconhecido… mas a culpa é sua. - Ela gesticulou alegremente na direcção da roupa dele. - O seu uniforme revelou-o.

O meu uniforme? Langdon olhou para baixo para a sua indumentária. Usava a sua habitual camisola de gola alta cinzenta-escura, um casaco de tweed Harris, calças de caqui e mocassins de pele… a sua indumentária usual para as aulas, conferências, fotos de autor e acontecimentos sociais.

A mulher riu-se. - Essas camisolas de gola alta que o senhor usa são tão datadas. Ficava muito mais elegante com uma gravata!

Nem sonhar, pensou Langdon. Pequenas forcas.

Quando Langdon frequentava a Philips Exeter Academy tinha sido obrigado a usar gravata seis dias por semana e, apesar das alegações românticas do reitor de que a gravata tinha origem na fascalia de seda usada pelos oradores romanos para aquecerem as cordas vocais, Langdon sabia que, etimologicamente, a palavra gravata tinha origem num bando de mercenários croatas que usavam lenços ao pescoço atados com nós antes de se lançarem na batalha. Actualmente, este antigo adereço de batalha era usado pelos modernos guerreiros de escritório que esperavam intimidar os seus inimigos nas batalhas diárias nas salas de reuniões.

- Obrigado pelo conselho - disse Langdon com uma risada. - Considerarei a hipótese da gravata no futuro.

Felizmente, um homem com aspecto profissional num fato escuro saiu de um reluzente Lincoln Town Car estacionado perto do terminal e esticou um dedo. - Sr. Langdon? Sou o Charles da Beltway Limousine. - Abriu a porta para o passageiro. - Boa noite, senhor. Bem-vindo a Washington.

Langdon deu uma gratificação a Pam pela hospitalidade dela e entrou para o interior de camurcina do Town Car. O motorista mostrou-lhe os comandos da temperatura, a água engarrafada e o cesto de queques quentes. Segundos depois, Langdon percorria velozmente uma estrada de acesso privado. Então é assim que vive a outra metade.

O motorista, enquanto dirigia o carro pela Windsock Drive, consultou o seu registo de passageiros e fez uma chamada rápida. - Daqui fala da Beltway Limousine - disse o motorista com uma eficiência profissional. - Foi-me pedido que confirmasse que o meu passageiro tinha aterrado. - Fez uma pausa. - Sim, senhor. O seu convidado, o Sr. Langdon chegou e eu levá-lo-ei ao Edifício do Capitólio às 19 horas. De nada, senhor. - Desligou.

Langdon foi obrigado a sorrir. Não ficava nenhuma pedra por virar. A atenção de Peter Solomon aos pormenores era uma das suas mais fortes características, permitindo-lhe gerir o seu substancial poder com uma aparente facilidade. Alguns milhares de milhões de dólares no banco também não o prejudicavam.

Langdon sentou-se no banco de pele acetinada e fechou os olhos enquanto o ruído do aeroporto se esvanecia atrás dele. O Capitólio dos EUA estava a meia hora de distância, e ele apreciou o tempo de solidão para organizar os seus pensamentos. Tudo tinha acontecido tão rapidamente hoje que, Langdon, só agora tinha começado a pensar a sério sobre a noite incrível que o esperava.

A chegar sob um véu de secretismo, pensou Langdon, divertido com a perspectiva.

A dezesseis quilómetros do Edifício do Capitólio, uma figura solitária preparava-se ansiosamente para a chegada de Robert Langdon.

Dan Brown desfaz washington em 12 horas


Nenhuma teoria da conspiração encaixa em melhor cenário que o da capital dos EUA. É lá que, alegadamente, o mundo é manipulado, escondem-se os maiores segredos e as agências como a CIA, FBI e outras anónimas, mais as lojas maçónicas e tudo o que se possa enumerar de suspeito, praticam o mal. Uma cidade a redescobrir após a imaginação de Dan Brown a ter tocado.

Cinco milhões de exemplares em língua inglesa do novo livro de Dan Brown estão hoje à venda em todo o mundo.

Pode parecer um número normal para o autor de quatro thrillers que já soma mais de 81 milhões de livros vendidos no planeta, mas não é bem assim porque não há best-sellers desta dimensão todas as décadas.

Dan Brown consegue-o em todos os países onde é editado - a Terra por inteiro - e basta analisar o caso português onde o Código Da Vinci intrigou meio milhão de leitores e os seus outros três livros seduziram mais um milhão.

O novo "sucesso" de Dan Brown só não é sinónimo de milhões no tempo de acção em que decorre, é que as quinhentas páginas de O Símbolo Perdido ocupam apenas 12 horas de um único dia.

Nem mais um minuto! E é durante esse meio dia que o seu herói, o professor Robert Langdon, tem de resolver mais uma crise mundial, com epicentro em Washington.

A trama do livro está no segredo, mas já se soube de alguns dos cenários e cenas deste livro. Há três locais por onde passa a investigação de Langdon na capital americana: um templo maçónico, um jardim botânico e um centro de zoologia. No templo, está a Bíblia e o Alcorão, as frases, os símbolo e os números que o escritor tanto gosta de manipular; no jardim há uma flor que cumpre os desejos de quem se colocar à sua frente e na cave, onde estão milhares de animais em formol ou congelados, existe um espécimen determinante na acção que é a Estrela da Morte.

Nos próximos post maiores detalhes...

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Azaléias de Sampa...lindas como elas só!


As Flores Azaleias, também conhecidas como Rododendro, são flores que se encontram nas diversas colorações: flroes de cor brancas, flores de cor vermelhas, flores de cor arroxeadas, flores de cor róseas, simples, dobradas ou, até mesmo, listradas.

São flores típicas da passagem das estações outono e inverno, trazendo seu alegre colorido justamente no período cinzento, no qual a maioria das plantas de flores se encontra em repouso. Originária do Oriente, suas flores são o símbolo chinês da feminilidade.


As azaléias liláses, tem como significado a elegância, a felicidade.


A Azaléia de flores brancas representa romance ou paixão passageira.

A Azaléia de flores rosadas diz respeito ao amor pela natureza, o amor dos naturalistas ou o amor de longa data, duradouro e sublime: "Te amo há um tempão".

A Azaléia de flores vermelhas quer dizer: “Sou apaixonado por você há muito tempo" Trata-se de uma planta muito resistente e suporta condições climáticas adversas.

Nos jardins, as azaléia atingem mais de 2 metros de altura. Essas flores são indicadas para pessoas solitárias e conservadoras que pretendem mudar um pouco a sua rotina de vida e está, também, ligada ao signo de gêmeos.

As Azaléias gostam do frio, nos meses mais frios do ano as flores tomam conta da planta inteira.
Ela tolera até -4ºC, e são utilizadas como flores ornamentais na maioria dos jardins privados, praças e parques do mundo, hoje são muito populares e podem ser encontradas compondo cercas vivas, alegrando corredores e entradas de propriedades particulares e públicas.

No intuito de trazer para dentro de casa a beleza da natureza, o homem desenvolveu algumas técnicas especiais para manter saudáveis as plantas ornamentais, portanto, recomenda-se que as condições do local que irá receber a reprodução natural sejam sempre estudadas previamente.

Uma condição primordial é a luminosidade, a proximidade da planta a uma janela por onde entrem os raios solares é geralmente um bom local para as plantas ornamentais que florescem.
Lugares muito fechados não são aconselháveis, já que as plantas necessitam de ar fresco para o bem-viver.




Curiosidade:

A Azaléia é relacionada deusa Minerva, deusa da sabedoria e da razão; no Reino Unido houve uma época em que era comum que as moças colocassem pétalas dessas flores em seus cabelos, sob seus chapéus de renda, na esperança de serem pedidas em casamento.

Azaleáis fotografadas em São Paulo.